terça-feira, 20 de novembro de 2012


A Neurociência e a Educação: onde elas se encontram?


Um cérebro ativo e estimulado por diferentes desafios se revela mais perspicaz, mais hábil e naturalmente mais capaz de responder às solicitações do pensamento. Aprender mais e mais durante a vida, tornou-se hoje uma exigência da Era do Conhecimento. E, para tal, precisamos estar na nossa melhor forma mental. A “potência mental ótima” pode ser atingida por meio de um estilo de vida sadio, uma alimentação equilibrada e ginástica cerebral adequada.
Ultimamente se ouve muito falar em Neurociência, Neuropedagogia, Neurobiologia,  Neuropsicologia, Neurocomportamento e assim por diante. São termos modernos, porém, não muito. O que é moderno é a relação deles entre si, ou ainda: o que um tem despertado no estudo do outro. E o que de fato nos interessa: o que todos eles podem contribuir com a educação hoje. Não há a menor dúvida de que a Neurociência evoluiu e vem evoluindo a passos largos. Mas esta evolução tem colaborado com a educação? O que é importante sabermos sobre o funcionamento do cérebro e como podemos utilizar essa informação e estudo da melhor forma possível no desempenho dos nossos alunos? Esta é a questão....
Já sabemos, por exemplo, que o cérebro humano possui plasticidade, ou seja, se uma área sofreu uma lesão num acidente, outra área pode realizar as funções que foram afetadas.  Então, vale à pena elucidar que até os 3 anos de idade, 80% do desenvolvimento cerebral está concluído; até os 5 anos de idade, 90%, porém, o cérebro está em constante mudança e adaptação aos estímulos externos e, a base deste desenvolvimento saudável é a nutrição. A Plasticidade Cerebral, e suas implicações, é uma característica importante do cérebro. Educadores, políticos de mercado e estudantes de todas as áreas devem ter uma compreensão do porque é possível aprender ao longo da vida. Ela constitui um forte argumento neurocientífico sobre a aprendizagem ao longo de toda a existência humana. O nosso cérebro funciona a partir de estímulos e sinapses (conexões entre os neurônios. A sinapse serve exatamente para que os estímulos, a comunicação, passe de neurônio para neurônio.)
E qual a relação entre cérebro e educação?
“(...) o milagre do cérebro é que ele foi construído para uma aprendizagem contínua.” (Sprenger, 1999)
A Neurociência na formação do educador implica um novo olhar na perspectiva do desenvolvimento da aprendizagem humana.
O cérebro não foi “feito” para ficar confinado em uma sala de aula. Sua natureza biológica foi concebida para tudo o que é necessário ao homem desde os primórdios de suas descobertas e criações. O hábito de exercitar o cérebro com atividades intelectuais favorece as habilidades cognitivas, o desenvolvimento da criatividade e o incremento das relações sociais. Quando confrontado com o desconhecido, o cérebro acelera sua plasticidade e se empenha para lembrar não apenas a novidade, mas as circunstâncias que envolvem determinado fato.
E falando de Psicopedagogia e Neurociência...
O conceito de plasticidade cerebral pode ser aplicado à Psicopedagogia, considerando a tendência do sistema nervoso de ajustar-se diante das influências ambientais durante o desenvolvimento infantil, ou na fase adulta, restabelecendo e restaurando funções desorganizadas por condições patológicas. O aprendizado é capaz de causar mudanças estruturais no córtex cerebral.
E vamos mais longe: a visão do homem como um todo é a chave do desenvolvimento integral do ser. Por isso a preocupação de unir afetividade e cognição na aprendizagem. O neurologista português Damasio destaca a existência de uma forte interação entre a razão e as emoções, e defende a ideia de que os sentimentos e as emoções são uma percepção direta de nossos estados corporais e constituem um elo essencial entre o corpo e a consciência.
Parece existir um conjunto de sistemas no cérebro humano consistentemente dedicados ao processo de pensamento orientado para um determinado fim, ao qual chamamos raciocínio, e à seleção de uma resposta, à qual chamamos decisão. (...) Esse mesmo conjunto de sistemas está também envolvido nas emoções e nos sentimentos e dedica-se em parte aos sinais do corpo. (DAMASIO, 1996)
Por isso, compreender a importância dos dois hemisférios, bem como a união da afetividade e cognição no processo aprendizagem sobre o viés da Neurociência, nos assegura, enquanto educadores, pois está comprovado que “a falta de libidinação gera problemas conflitantes inibindo o processo de aprendizagem, pois, aprender é um ato desejante e sua negação é o não aprender. O desejo é movido pelo inconsciente, que nesse momento do aprender ou não aprender responde às informações libidinadas – negação, recusa, omissão, rejeição – a emoção está para o prazer assim como o prazer está para o aprendizado e a autonomia é a ferramenta que movimenta os estímulos para gerar bons resultados.” (RELVAS, 2008)

domingo, 21 de outubro de 2012

Muito importante é ter filhos felizes...


“O poder autoritário dos pais deixou de existir; as hierarquias e meritocracia foram relegadas a um segundo plano; os vínculos familiares se enfraqueceram (enquanto os sociais fortaleceram); tanto o pai quanto a mãe buscam autossatisfação pessoal em detrimento de uma educação mais presencial; aumentou a “Síndrome do filho único” (encontrada mesmo entre irmãos;  houve uma melhoria da situação financeira familiar. Além desses fatores, a internet e os aparelhos eletrônicos têm colaborado muito com essas perdas.” Diz Içami Tiba numa reportagem à revista Viva S/A, em Setembro deste ano.
E continua: “Quanto menores as crianças, mais as suas ações buscam satisfazer as suas vontades. É o amadurecimento que faz com que elas aprendam que, nem tudo é possível de ser feito! EDUCAR significa preparar os filhos para terem independência financeira, autonomia comportamental e cidadania ética. É uma ilusão os pais serem tão permissivos às vontades dos filhos e ainda quererem mudar as regras do mundo para adaptá-lo a eles. Nenhum país, clube ou escola muda as suas regras para receber um delinquente.”
E então nós nos perguntamos quem é feliz? Como chegar até ela? Onde está a tal da felicidade?
A felicidade está muito mais em quem sabe lidar muito bem com o que tem do que com quem vive chorando pelo que não tem.  Explica Içami Tiba: “Mesmo um filho fazendo tudo o que tem vontade ainda assim terá seus momentos de infelicidade. Nesses momentos ele apronta, faz o que não deve, grita e agride quem estiver por perto. Coitado dele quando os pais fazem de tudo para sossega-lo e atendem seus desejos, pois, assim, ele está perdendo uma grande oportunidade de aprender a lidar com a insatisfação.”
A maior queixa dos empregadores atuais é que os adultos jovens que querem trabalhar não suportam ser contrariados e largam bons empregos por pequenos aborrecimentos. Os casamentos hoje duram tão pouco por falta de persistência dos casais em sobreviver a diferenças.
A dica de Içami Tiba para os pais modernos é: “exijam que o filho, faça o que fizer, o faça bem feito, o melhor possível. O objetivo é que ele seja reconhecido como competente e eficaz. Assim, ele acaba gostando do que faz e não fica simplesmente correndo a vida toda atrás de fazer só o que gosta.... e aí vai estar a felicidade!”

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Motivação para estudar...

                                                                                                                                                    
         É muito comum encontrar crianças que não querem estudar, ou porque não gostam ou porque não conseguem.... mas este tema pode parecer normal desde que não seja o nosso filho! Neste caso, o problema muda de figura e entramos num processo de achar rapidamente uma solução: mudar de colégio, contratar professores particulares, prometer prêmios, ameaçar com castigos....
        Na verdade, o estudante que não quer estudar é aquele que faz o mínimo necessário para passar de ano. Ele aproveita de colegas estudiosos em trabalhos de grupos, copia a matéria que foi dada ( ou não!), cola nas provas... enfim, vive como um parasita. Mas, qual é a causa desta falta de interesse? As raízes podem ser várias... e, muitas vezes, diferentes para cada aluno. Mas há uma que deve ser a principal e resultante das demais: a falta de motivos válidos e suficientes.
        Estuda-se, muito ou pouco, por estudar e não em função de algo que vai além desta atividade e que constitui a sua razão de ser. O estudo é então algo absurdo, sem sentido! O próprio estudante, muitas vezes, não é muito consciente da ausência ou da pobreza dos seus motivos. Muito menos os pais, sobretudo quando o filho passa de ano. Por isso, é necessário que tenhamos um pouco de trabalho para:
  • conhecermos a importância dos motivos no estudo;
  • sabermos a motivação que cada filho tem para estudar;
  • averiguarmos a razão da carência de motivação dos nossos filhos para realizarem suas tarefas;
  • sabermos quais são as melhores  motivações para cada filho e desenvolvê-las.
       Tudo isso exige trabalho por parte dos pais, mas vale a pena! Os filhos não são os únicos que precisam estudar.. para educar, isso também é necessário e essa é a hora de darmos bom exemplo!

        Gif Turma da Mônica A importância na motivação no estudo....

        Todo comportamento do ser humano tem uma motivação por trás. Com a aprendizagem não é diferente! A motivação faz surgir o interesse e o afã de saber que suscita o esforço e ajuda a concentrar a atenção. Sem uma forte motivação não existe força de vontade para realizar o trabalho.

        Claro que a motivação não é o suficiente para aprender... Também é preciso saber estudar. Neste caso,  as ajudas externas podem ser recomendáveis, como professores particulares ou mesmo colegas, que tenham disponibilidade para estudar junto e orientar o estudo de ambos. 

       Gif Turma da Mônica  A qualidade dos motivos está muito relacionada com a qualidade da aprendizagem...

        Geralmente se utilizam duas modalidades de motivação: as extrínsecas e as intrínsecas. A primeira se baseia exclusivamente em procedimentos externos (louvores, repreensões, prêmios, castigos, classificações, reconhecimento social, etc.), que não têm nenhuma relação natural com a tarefa que pretendem estimular. Por exemplo, quando o filho passa de ano e ganha uma bicicleta, está claro que que não existe nexo entre a atividade de estudar e o ciclismo. Mas, se ao contrário desta, há uma relação natural entre a tarefa que se espera do estudante e o estímulo, estamos falando da segunda modalidade:  a de motivação intrínseca. É o caso, por exemplo, de um estudante que quer se corresponder com um colega estrangeiro e, para isso, resolve estudar e aperfeiçoar um segundo idioma.

        As motivações intrínsecas parecem ser mais recomendáveis do que as extrínsecas, porque têm a ver com valores mais profundos e elevados (amizade, curiosidade intelectual...) e também porque respondem a necessidades e convicções próprias, o que supõe uma melhor compreensão da tarefa, um interesse mais duradouro em relação a ela e uma maior satisfação pessoal  na sua realização.

    Gif Turma da Mônica    E a desmotivação para os estudos e o papel dos pais...

        A desmotivação para os estudos está relacionada, em parte, a certas atitudes dos pais. Uma delas é não saber exigir: não se pode esperar o mesmo resultado de todos os filhos, ou exigir somente a classificação (e não o trabalho bem feito), ou tirar satisfações sobre o estudo depois de analisar o boletim (isso deve ser feito antes!).

        Outra atitude errada dos pais é considerar o estudo como um fim em si mesmo. Isso acontece quando achamos que os filhos devem apenas estudar, deixando de fazer outros tipos de atividades (culturais, artísticas, esportivas, domésticas !!!). Se não se fomentar a descoberta e o desenvolvimento de valores não haverá motivação.

        Também e desmotivador, para os filhos, a falta de interesse e ajuda dos pais, durante o estudo diário, o não querer entrar nesse mundo ( a não ser para que se expliquem diante de uma reprovação...). Para eles, isso significa que seus pais não valorizam o seu trabalho.

   Gif Turma da Mônica     E a conduta dos professores? Só os pais são culpados?

        Depende muito também dos professores a desmotivação dos alunos: a forma como dão as aulas, se explicam para que serve cada matéria, se dão exemplos contextualizados e atualizados, se deixam espaço para a interatividade, etc e, é claro, também depende do próprio estudante: cada um tem suas próprias limitações! Neste caso, é importante ressaltar que, o fracasso habitual numa disciplina, por exemplo, pode diminuir o interesse; o não saber estudar, torna menos atraente o trabalho diário; a carência de uma determinada habilidade necessária na aprendizagem de  alguma matéria pode produzir insegurança.

        Tudo isso faz parte do caráter da criança que, felizmente, podemos perceber desde cedo e ajudá-los no que for preciso. Basta aproveitarmos as situações de trabalho e convivência. Ao dedicarmos parte do nosso tempo observando a conduta de cada filho, conseguimos chegar à conclusão de que tipo de intenções eles costumam ter por trás dos seus atos e a que classe de estímulos cada um deles responde melhor.

        Enfim, a motivação dos filhos para o estudo não é algo que se improvisa. É uma arte que convém aprendermos. E é, também, em grande parte, um resultado da forma como nós, pais, cumprimos nossos deveres em relação aos estudos de todos os filhos.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Como você pode contribuir com o desempenho escolar do seu filho?

Pergunte a ele como foi o seu dia no colégio, o que mais gostou do que aprendeu e mostre-se realmente interessado.
A participação da família contribui muito para o aprendizado da criança. Quando os pais participam da vida escolar dos filhos, as notas aumentam em torno de 20%.
Proponha que ele lhe ensine algo que aprendeu na escola. Esta é uma ótima maneira de fixar conteúdos.
Pergunte a ele se tem alguma dificuldade no que aprendeu ou em alguma matéria específica.

Gif escolar
Cobre as obrigações do seu filho.
Garanta que ele chegue na escola na hora certa.
Ensine-o a respeitar os professores, os funcionários e os colegas.
Verifique as lições de casa, comente os trabalhos e projetos.
Não deixe seu filho faltar às aulas sem necessidade.
Diversos estudos mostram que as faltas dificultam muito a aprendizagem de crianças e adolescentes. Quanto mais aulas o aluno perder, maiores são as chances de tirar notas ruins e repetir o ano.

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Acompanhe as lições de casa.
Combine com o seu filho um horário para os estudos e verifique se ele realmente cumpre.
Separe um lugar da casa para os estudos diários – deve ser tranquilo, bem iluminado e sem interferências externas.
Ofereça ajuda, mas nunca faça as lições por ele. Demonstre prazer ao ajudá-lo.
Estudos comprovam que filhos estimulados pelos pais a estudar e a fazer as lições de casa têm um desempenho melhor. Mas atenção: estimular não é executar. Pais que fazem as lições por seus filhos estão tirando a oportunidade dos mesmos de aprender e de serem responsáveis, prejudicando assim o seu aprendizado. Nunca dê as respostas às lições de casa de seu filho.
Estimule-o a pesquisar e descobrir as respostas por conta própria!

Gif escolar
“Fique de olho” no aprendizado de seu filho.
 Veja se seu filho está realmente aprendendo.
Em geral:
. aos 8 anos ele deve saber ler, escrever e interpretar textos simples com facilidade.
. aos 10 anos deve saber somar, subtrair, multiplicar e dividir com desenvoltura.
. aos 14 anos deve resolver um equação de 1º grau com duas variáveis (X e Y) e interpretar textos com diferentes opiniões.
Um dossiê do Departamento de Educação dos EUA constatou que o acompanhamento constante dos pais influi mais no rendimento escolar de uma criança do que a renda da família.
Confira sempre as notas e o boletim do seu filho, junto com ele; faça comentários pertinentes que demonstrem seu interesse por seu desempenho.

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Incentive seu filho a LER!
Leia sempre e mostre para seu filho o que ele tem a ganhar com este hábito. Ele seguirá seu exemplo naturalmente.
Leia para seu filho desde bebê. Coloque emoção na sua leitura.
Várias pesquisas comprovam que filhos cujos pais leram bastante para eles quando pequenos, têm um desempenho melhor em sala de aula. A proximidade com o mundo da escrita facilita a alfabetização e ajuda em todas as matérias escolares, pois grande parte do aprendizado em história, geografia, matemática, etc. se dá por meio da leitura de livros.
Deixe os livros ao alcance das mãos dele.
Um dos fatores que mais influencia positivamente a aprendizagem é a presença de livros em casa. Lares modernos com mais livros produzem melhores alunos do que lares mais ricos com menos livros. Ou seja, quanto mais livros em casa, melhor será o desempenho do aluno. Não basta TER, é preciso LER!
Dê livros e revistas de presente para seu filho.
Estimule as atividades que usem leitura: jogos, mapas, receitas, etc.
Faça da leitura um momento de prazer.
Leve-o com frequência para explorar bibliotecas, livrarias e outros ambientes que estimulem a leitura.
Ensine-o a emprestar e pedir emprestado livros e outros materiais de leitura.

Gif escolar
Durante a alfabetização, valorize a escrita do seu filho!
Tenha sempre lápis e papel em casa (ou outros materiais para estimular a escrita).
Escreva bilhetinhos para o seu filho. Assim, ele entenderá a utilidade da escrita.
Brinque de palavras-cruzadas, caça-palavras, forca, stop, etc.
Compre um diário e o estimule a escrever e guardar seus escritos.
Peça ajuda para escrever a lista de compras, fazer anotações, etc.

Gif escolar
Dê o exemplo:
Seja coerente: suas atitudes refletem o que você realmente pensa!
Mostre que estudar é importante, ler é divertido. Estude e leia sempre!
Seja curioso: pergunte, questione, procure entender.
Participe da escola e da rotina escolar do seu filho!
Conheça a escola do seu filho.
Verifique se a mesma investe na formação dos professores.
Opte por escolas que ofereçam educação de qualidade.
Valorize e apoie os professores.
Entenda como a escola trabalha.
E nunca se esqueça: a família e a escola se completam na formação da criança. Cada uma desempenha um papel diferente, mas que juntas, permitem que a criança cresça e se desenvolva adequadamente, tornando-se um adulto capaz, independente e feliz!
(Guia da Educação em Família – Ed. ABRIL; www.educarparacrescer.com.br)
                                                               Gif escolar

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Crianças Índigo

As Crianças Índigo 
Este tema é fascinante será tratado como de suma importância.
É informação essencial para pais, educadores, psicólogos, pedagogos e todas as pessoas interessadas num futuro melhor para nossas crianças e para toda a humanidade.
A seguir você poderá ter uma boa introdução ao assunto das Crianças Indigo baseada no livro "The Indigo Children" escrito por Lee Carroll e Jan Tober publicado pela primeira vez em Maio/1999 e já traduzido para o espanhol (mas ainda não foi traduzido para o português), 

Como diz Drunvalo Melchizedek: "As crianças vão liderar o caminho."
Boa leitura!




"As Crianças Índigo"

Texto traduzido e adaptado por Dailton Menezes, junho 2001, que gentilmente nos cedeu o direito de publicação.
A partir da década de 80, elas começaram a chegar, mais e mais. São crianças espetaculares. Elas estão chegando para ajudar na transformação social, educacional, familiar e espiritual de todo o planeta, independente das fronteiras e de classes sociais. São como catalisadores para desencadear as reações necessárias para as transformações. Elas possuem uma estrutura cerebral diferente no tocante ao uso de potencialidades dos hemisférios esquerdo (menos) e direito (mais). Isso quer dizer que elas vão além do plano intelectual, sendo que no plano comportamental está o foco do seu brilho. Elas exigem do ambiente em volta delas certas características que não são comuns ou autênticas nas sociedades atuais. Elas nos ajudarão a destituir dois paradigmas da humanidade:

1. Elas nos ajudarão a diminuir o distanciamento entre o PENSAR e o AGIR. Hoje na nossa sociedade todos sabem o que é certo ou errado. No entanto, nós freqüentemente agimos diferentemente do que pensamos. Dessa maneira, estas crianças vão nos induzir a diminuir este distanciamento gerando assim uma sociedade mais autêntica, transparente, verdadeira, com maior confiança nos inter-relacionamentos.

2. Elas também nos ajudarão a mudar o foco do EU para o PRÓXIMO, inicialmente a partir do restabelecimento da autenticidade e confiança da humanidade, que são pré-requisitos para que possamos respeitar e considerar mais o PRÓXIMO do que a nós mesmos. Como conseqüência, teremos a diminuição do Egoísmo, da Inveja, das Exclusões, resultando em maior solidariedade e partilha.Você pode estar se perguntando: Como estas crianças vão fazer tal transformação? Através do questionamento e transformação de todas as entidades rígidas que as circundam. Começando pela Família, que hoje baseia-se na imposição de regras, sem tempo de dedicação, sem autenticidade, sem explicações, sem informação, sem escolha e sem negociação. Estas crianças simplesmente não respondem a estas estruturas rígidas porque para elas é imprescindível haver opções, relações verdadeiras e muita negociação. Elas não aceitam serem enganadas porque elas têm uma "intuição" para perceber as verdadeiras intenções e não têm medo. Portanto, intimidá-las não traz resultado, porque elas sempre encontrarão uma maneira de obter a verdade. Elas percebem as verdadeiras intenções e as fraquezas dos adultos.

A segunda entidade vulnerável à ação dos Índigos é a Escola. Hoje o modelo de ensino é sempre imposto sem muita interação, sem escutar e sem a participação dos estudantes. Simplesmente este modelo é incompatível com os Índigos, sendo portanto o pior conflito, muitas vezes superior ao existente com a Família, principalmente pela falta de vínculos afetivos ou amor. Como elas possuem um estrutura mental diferente, elas resolvem problemas conhecidos de uma maneira diferente, além de encontrar formas diferentes de raciocínio que abalam o modelo atual de ensino. 
Assim, através do questionamento, elas influenciarão todas as demais entidades, tais como:, Mercado de Trabalho, Cidadania, Relações Interpessoais, Relações Amorosas e Instituições Espirituais, pois elas são essencialmente dirigidas pelo hemisfério direito. 

Infelizmente, a missão dos Índigos é muito difícil, pois sofrerá rejeição de algumas entidades da nossa sociedade. Antes dos anos 80, os Índigos morriam muito cedo porque a freqüência de energia do planeta não era favorável a eles. Depois da nova freqüência e com um montante maior de crianças, eles começaram a causar transformações maravilhosas no nosso planeta e em breve, após uma geração, nós perceberemos claramente as modificações.
O assunto sobre Crianças Índigo é fascinante e relativamente novo no campo da pesquisa. Existem poucas obras sobre o assunto. Apresentaremos aqui um resumo do Livro "The Indigo Children" escrito por Lee Carroll e Jan Tober que teve sua primeira publicação em Maio/1999 e já foi traduzido para o espanhol (mas ainda não foi traduzido para o português), obedecendo a seguinte organização:

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Jan Tober e Lee Carroll já apresentaram milhares de seminários em todo o mundo sobre ativação e melhoramento da auto-estima humana. Lee já escreveu 7 livros de auto-ajuda e elevação da consciência espiritual nos últimos 10 anos, inclusive com tradução para diferentes línguas. Jan é autora de numerosos artigos, fitas e CD´s relacionados com auto-ajuda. Jan e Lee têm sido convidados a apresentarem sua mensagem de esperança e amor nas Nações Unidas.
Depois de muito contato com diferentes sociedades ao longo do mundo, eles começaram a perceber que existiam padrões e dúvidas comuns por parte de pais no tratamento com essas crianças. Adicionalmente, não existia literatura especializada sobre o tema, sendo que eles observaram o seguinte: 

• Este não é um fenômeno norte-americano. Eles o testemunharam em três continentes diferentes. 
• Este fenômeno parece ir além das barreiras culturais envolvendo múltiplas línguas. 
• Este assunto escapou à atenção da mídia devido ao fato de ser muito estranho para ser considerado no paradigma da psicologia humana, que considera a humanidade como um modelo estático e imutável . Como uma regra, a sociedade tende a acreditar na evolução mas somente na forma passada. O pensamento de que nós deveríamos estar vendo um novo nível de consciência humana vagarosamente chegando no nosso planeta agora, manifestado nas nossas crianças, vai além do pensamento conservativo estabelecido. 
• Este fenômeno está aumentando. Mais relatórios continuam a vir à tona. 
• Há muito tempo os profissionais começaram a observar este fenômeno. 
• Existem algumas respostas emergentes para os desafios. 

O que é uma Criança Índigo?

Uma Criança Índigo é aquela que apresenta um novo e incomum conjunto de atributos psicológicos e mostra um padrão de comportamento geralmente não documentado ainda. Este padrão tem fatores comuns e únicos que sugerem que aqueles que interagem com elas (pais em particular) mudam seu tratamento e orientação com objetivo de obter o equilíbrio. Ignorar esses novos padrões é potencialmente criar desequilíbrio e frustração na mente desta preciosa nova vida.

Existem vários tipos de Índigos, mas na lista a seguir nós podemos dar alguns dos padrões de comportamento mais comuns:


• Elas vêm ao mundo com um sentimento de realeza e freqüentemente agem desta forma. 
• Elas têm um sentimento de "desejar estar aqui" e ficam surpresas quando os outros não compartilham isso. 
• Auto-valorização não é uma grande característica. Elas freqüentemente contam aos pais quem elas são. 
• Elas têm dificuldades com autoridade absoluta sem explicações e escolha. 
• Elas simplesmente não farão certas coisas; por exemplo, esperarem quietas é difícil para elas. 
• Elas se tornam frustradas com sistemas ritualmente orientados e que não necessitam de pensamento criativo. 
• Elas freqüentemente encontram uma melhor maneira de fazer as coisas, tanto em casa como na escola, o que as fazem parecer como questionadores de sistema (inconformistas com qualquer sistema). 
• Elas parecem anti-sociais a menos que estejam com outras do mesmo tipo. Se não existem outras crianças com o nível de consciência semelhante em volta, elas freqüentemente se tornam introvertidas, sentindo-se como se ninguém as entendesse. A escola é freqüentemente difícil para elas do ponto de vista social. 
• Elas não responderão à pressão por culpa do tipo: "Espere até seu pai chegar e descobrir o que você fez". 
• Elas não são tímidas em fazer você perceber o que elas precisam.O termo "Crianças Índigo" vem da cor da aura dessas crianças. Existe uma amiga dos autores, que conheceram em meados dos anos 70, cujo nome é Nancy Ann Tappe. Nancy foi a autora do livro chamado "Entendendo Sua Vida Através da Cor" (Understanding Your Life Through Color). Neste livro estão as primeiras informações sobre o que ela titulou de Crianças Índigo.

Tipos de Crianças Índigo


Existem quatro tipos diferentes de Índigos e cada um tem uma proposta:


1. Humanista: Primeiro, existe o Índigo Humanista que vai trabalhar com as massas. Eles serão os futuros doutores, advogados, professores, vendedores, executivos e políticos. Vão servir as massas e são hiperativos. São extremamente sociais. Conversam com todo mundo e fazem amizade facilmente. São desastrados do ponto de vista motor e hiperativo, como dito anteriormente, e de vez em quando, eles vão dar com a cara nos muros, pois esquecem de pisar no freio. Eles não sabem brincar com apenas um brinquedo. Ao invés disso, trazem todos para fora e os espalham. Às vezes, não tocam na maioria destes. São do tipo que têm que ser permanentemente lembrados pois freqüentemente se esquecem das ordens simples e se distraem. Por exemplo, você pede para eles arrumarem o quarto. Eles começam a arrumar e de repente encontram um livro e começam a ler porque são leitores ferozes. Certa vez, eu estava em um vôo onde estava uma criança de cerca de 3 anos que estava aprontando. Sua mãe deu-lhe o panfleto de segurança do avião e ele o abriu todo com todas as figuras. Ele permaneceu sentado, muito sério como se estivesse lendo, muito sério e intenso na concentração. Ele estudou o folheto por uns cinco minutos e eu sabia que ele não poderia ler mas ele pensava que ele estava. Este é o típico Índigo Humanista.

2. Conceitual: Os Índigos Conceituais estão mais para projetos do que para pessoas. Serão os futuros engenheiros, arquitetos, projetistas, astronautas, pilotos e oficiais militares. Eles não são desajeitados, ao contrário, são bem atléticos como crianças. Eles têm um ar de controle e a pessoa que eles tentam controlar na maioria das vezes é a mãe se são meninos. As meninas tentam controlar os pais. Se eles são impedidos de fazer isso, existe um grande problema. Este tipo de Índigo tem tendência para outras inclinações, especialmente as drogas na puberdade. Os pais precisam observar bem o padrão de comportamento dessas crianças quando elas começarem a esconder ou a dizer coisas tais como, "Não chegue perto do meu quarto": é exatamente quando os pais precisam se aproximar mais.

3. Artista: Este tipo de Índigo é muito mais sensível e freqüentemente menor em tamanho, embora isso não seja uma regra geral. Eles são mais fortemente ligados às artes. Eles são criativos e serão os futuros professores e artistas. Em qualquer campo que eles se dediquem será sempre pelo lado criativo. Se eles entrarem na medicina, eles se tornarão cirurgiões ou pesquisadores. Quando eles entrarem nas artes, eles serão o ator dos atores. Entre 4 a 10 anos eles podem pegar até 15 diferentes artes criativas - fazer uma por cinco minutos e encostar. Portanto, se diz às mães de artistas e músicos, "Não compre instrumentos, mas alugue". O Índigo Artista pode trabalhar com até 5 instrumentos diferentes e então, quando eles entrarem na puberdade, escolherão um campo e se empenharão para se tornarem artistas nessa especialização.

4. Interdimensional: O Índigo Interdimensional é muito maior do que os demais Índigos, do ponto de vista de estatura. Entre 1 e 2 anos de idade você não pode dizer nada para eles. Eles dizem: "Eu já sei. Eu posso fazer isso. Deixe-me sozinho". Eles serão os que trarão novas filosofias e espiritualidade para o mundo. Podem ser mais valentões porque são muito maiores e também porque não se encaixam no padrão dos outros três tipos.Dicas para reconhecer os Índigos
Os autores listam as seguintes características para ajudar a identificar se sua criança é um Índigo:

• Tem alta sensibilidade 
• Tem excessivo montante de energia 
• Distrai-se facilmente ou tem baixo poder de concentração 
• Requer emocionalmente estabilidade e segurança de adultos em volta dela 
• Resiste à autoridade se não for democraticamente orientada 
• Possui maneiras preferenciais no aprendizado, particularmente na leitura e matemática 
• Podem se tornar frustrados facilmente porque têm grandes idéias, mas uma falta de recursos ou pessoas para assistirem pode comprometer o objetivo final 
• Aprendem através do nível de explicação, resistindo à memorização mecânica ou serem simplesmente ouvintes. 
• Não conseguem ficar quietas ou sentadas, a menos que estejam envolvidas em alguma coisa do seu interesse 
• São muito compassivas; têm muitos medos tais como a morte e a perda dos amados 
• Se elas experimentarem muito cedo decepção ou falha, podem desistir e desenvolver um bloqueio permanente. 

Problemas que os Índigos podem experimentar

Existem atributos positivos com as Crianças Índigo, mas existem também três complicações que o autor já testemunhou tanto profissionalmente como na vida particular:
• Elas demandam mais atenção e sentem que a vida é muito preciosa para deixar escapar. Elas querem que as coisas aconteçam e freqüentemente forçam situações para realizarem o desejado. Os pais facilmente caem em armadilhas de fazer para a criança ao invés de desempenhar um papel na modelagem ou no compartilhamento. Uma vez que aconteça os pais serão apenas fantoches. 
• Estes emissários podem tornar-se emocionalmente irritados por pessoas que não entendam o fenômeno Índigo. Eles não podem compreender porque as pessoas operam em modalidades não baseadas no amor. Porém, elas são extremamente resistentes e hábeis para ajudar crianças carentes, embora esta ajuda seja freqüentemente rejeitada. Quando jovens, eles podem ter problemas de ajustamento com outras crianças. 
• As Crianças Índigo são freqüentemente tituladas como tendo ADD (Attention Deficit Disorder) ou alguma forma de hiperatividade. Em muitos casos são tratados com química quando deveriam ser tratados de forma diferente. 

O que podemos fazer?

Estas crianças estão aqui para nos ajudar na transformação do mundo. Portanto, nós precisamos aprender com elas, principalmente escutando-as e observando-as. Não obstante, estamos relacionando algumas regras básicas que precisamos observar para não tolhermos o brilho dessas crianças:
• Trate os Índigos com respeito. Honre sua existência na família. 
• Ajude-os a criar suas próprias soluções disciplinadas. 
• Dê a eles escolha em tudo. 
• Nunca os diminua, nunca. 
• Sempre explique o por quê de você dar instruções. Escute essas explicações por você mesmo. Não parece estúpida a expressão "porque eu disse que deve ser assim"? Se você concorda com a estupidez de expressões assim, então reconsidere suas instruções e as mude. Eles o respeitarão por isso e esperarão. Mas se você der a eles ordens autoritárias e ditatoriais sem bondade e razões sólidas, essas crianças o derrotarão. Elas simplesmente não vão obedecer e o que é pior, elas vão dar uma lista de motivos que desclassificam suas intenções. Algumas vezes suas razões podem ser simples, como por exemplo, "porque isso vai me ajudar hoje pois estou realmente cansado". A honestidade vencerá como nunca antes. Eles vão pensar sobre isso e acatarão. 
• Faça deles um parceiro no relacionamento. Pense bastante sobre este aspecto. 
• Quando crianças, explique tudo que você estiver fazendo para eles. Eles podem não entender, no entanto, eles perceberão sua consciência e honra por eles. Esta é uma tremenda dica antes deles aprenderem a falar. 
• Se problemas sérios desenvolverem, teste-os antes de iniciar tratamento baseado em drogas. 
• Provenha segurança no seu suporte a eles. Evite crítica negativa. Sempre deixe-os saber que você os apoiará em todos os momentos. Eles crescerão de encontro com suas verbalizações e irão surpreendê-lo durante o processo. Então, celebrem juntos. Não os faça simplesmente realizar, mas permita que eles façam com encorajamento. 
• Não os diga quem eles são, ou o que eles vão ser no futuro. Eles sabem melhor que você. Deixe que eles decidam suas áreas de interesse. Não os force a entrar em algum ofício familiar ou em algum tipo de negócio porque isso é que a família vem desempenhando por gerações. Estas crianças absolutamente não serão seguidores. 
Dicas no relacionamento com Índigos
• Os Índigos são abertos e honestos, isso não é uma vulnerabilidade mas a maior força. Se você não for aberto e honesto com eles, mesmo assim eles serão com você, no entanto, eles não o respeitarão. 
• Marasmo pode trazer arrogância para os Índigos, portanto não os deixe cair no marasmo. Se eles agem de forma arrogante, isso significa que eles precisam de novos desafios e novos limites. Alimente seus cérebros mantendo-os ocupados da melhor forma possível. 
• Pais, professores e orientadores devem estar aptos para definir e manter limites claros, ainda que suficientemente flexíveis para mudar e ajustar esses limites quando necessário, baseados no crescimento emocional e mental, pois os Índigos crescem rápido. Ser firme mas justo é necessário para a segurança deles e para nossa. 
• A mensagem dada e transmitida pelos adultos deve ser mais prazerosa do que dolorosa, e mais baseada no amor do que no medo. 
• Mantenha a criança informada e envolvida. 
• Evite mal-entendidos simplesmente dando explicações. 
• Não perca a paciência com sua criança. 
• Evite dar ordem (verbos no imperativo). Ao invés de ordens verbais, utilize o toque para chamar a atenção deles. Eles são muito sensíveis ao tato (toque no ombro, aperto de mão, abraço, etc).
• Mantenha sua palavra. 
• Negocie com cada situação. 
• Não esconda nada e não use linguagem abusiva. 
• Deixe sua emoção mostrar amor e não ódio. 
• Se uma repreensão é dada, crie situações de dar um tempo ou folga. 
• Discuta a situação geradora da repreensão após seu término. 
• Depois de tudo, sempre reúna com a criança e reveja se houve um aprendizado e crescimento após a repreensão. 
• Importante, lembre-se que punição não funcionará com essas crianças. Punição é diferente de repreensão. Punição é baseada na culpa enquanto que repreensão é baseada num crescimento ou melhoramento.Cuidados com os métodos educacionais nas escolas.

Na educação ou na escolha de escola devemos ter em mente que nós temos que ensinar as crianças como pensar e não o que pensar. Nossa regra não é passar o conhecimento, mas, ao invés, a sabedoria. Sabedoria é o conhecimento aplicado. Quando nós somente damos conhecimento para as crianças, nós estamos dizendo a elas o que pensar, o que elas supostamente devem saber e o que nós queremos que elas acreditem que seja verdade.
Quando nós damos às crianças sabedoria, no entanto, nós não dizemos a elas o que pensar ou o que é verdade. Ao invés disso, nós dizemos a elas como obter sua própria verdade. Naturalmente, nós não podemos ignorar o conhecimento quando ensinamos sabedoria, porque sem conhecimento não existe sabedoria. Um certo montante de conhecimento deve ser passado de uma geração para a próxima, mas nós devemos deixar as crianças descobrirem por elas mesmas. O conhecimento é freqüentemente perdido, mas a sabedoria nunca é esquecida.
Os velhos padrões de energia são baseados na crença fundamental que as crianças são vasos vazios que devem ser preenchidos com conhecimento pelos experts, os professores. Os professores usam técnicas de envergonhar e comparar os estudantes com a idéia que isso trará motivação. Nesta atmosfera, qualquer criança que não se encaixa neste modelo será considerada como tendo problema.
O problema com este sistema é que as crianças aprendem a encontrar suas necessidades por atenção e reconhecimento de uma forma negativa.

Questões relacionadas à Saúde

Existem duas disfunções claramente associadas aos Índigos: ADD (Attention Deficit Disorder) Desordem de Déficit de Atenção e ADHD (Attention Deficit Hyperactive Disorder) Desordem Hiperativa de Déficit de Atenção. Os Índigos são freqüente e erroneamente diagnosticados como ADHD ou ADD porque se recusam a obedecer. Quando assistimos ao filme de Clint Eastwood, nós aplaudimos a rebeldia dele. No entanto, quando o mesmo espírito está evidente nas crianças, nós damos drogas a elas (Ritalina é a droga mundialmente usada).

Diante disso, é importante enfatizar os seguintes pontos:
1. Nem todos os Índigos são ADD ou ADHD.
2. Nem todas as crianças com ADD ou ADHD são Índigos.


Algumas pesquisas, como a encontrada em [mediconsult.com], estimam que existem de3 a 5 milhões de crianças ADHD. Se adicionarmos aquelas com deficiência de aprendizado, o quadro pode chegar a 10 milhões de crianças ou mais. Sendo assim, a entidade NIMH (National Institute of Mental Health) - Instituto Nacional de Saúde Mental dos Estados Unidos, passou a considerar ADHD como uma prioridade nacional com liberação de muita verba para pesquisa. Entre várias pesquisas, destacaremos a chamada CRP:

De acordo com diagnóstico da Associação de Psiquiatria Americana, o diagnóstico de ADD e ADHD requer 9 sintomas de falta de atenção e 9 de hiperatividade/impulsividade, que podem desenvolver antes dos 7 anos e persistir por no mínimo 6 meses e que sejam suficientemente severos para interferir nas atividades sociais e escolares normais:

Falta de Atenção
1. Prestam pouca atenção aos detalhes e cometem erros sem se importarem
2. Têm dificuldades de prestar atenção
3. Não escutam as pessoas
4. Não possuem continuidade nas tarefas sem terminá-las
5. Têm dificuldades de organização
6. Evitam atividades com um substancial esforço mental ou concentração
7. Freqüentemente perdem coisas necessárias na escola e em outras atividades diárias
8. Ficam distraídos facilmente
9. Freqüentemente se esquecem de atividades rotineiras. 

Hiperatividade/Impulsividade
1. Freqüentemente irrequietos e retorcendo
2. Freqüentemente abandonam o assento quando deveriam permanecer assentados
3. Sempre correndo e subindo em lugares impróprios
4. Têm dificuldades em se encaixar em jogos mais moderados ou em outras atividades
5. Estão sempre em movimento como se tivessem um motor
6. Falam demais
7. Soltam respostas prematuramente
8. Têm dificuldades em aguardar a vez
9. Freqüentemente interrompem e atrapalham os outros.

Segundo Keith R. Smith, a polaridade reversa crônica é contagiosa, não causada por germes mas pela proximidade. Se você colocar uma bateria carregada próxima a uma descarregada, a bateria carregada perderá carga. Da mesma forma, crianças circundadas por pais estressados (CRP), ou no útero de tais mães, podem ter sua polaridade revertida inconscientemente pelos pais. Isso freqüentemente ocorre antes do nascimento e continuam à medida que a criança desenvolve sem intervenção para quebrar o ciclo. Ele prevê que pesquisadores vão provar que isso cria desequilíbrio químico no cérebro e desordem nervosa desencadeando os sintomas já mencionados.

Resumo
Na pesquisa sobre as Crianças Índigo, alguma coisa se tornou quase aparente para nós: mesmo embora estas crianças formem um grupo relativamente novo, sua sabedoria sem idade está nos mostrando um nova e mais amável maneira de estar, não só com elas mas com cada um de nós.
(Traduzido, adaptado e gentilmente cedido por Dailton Menezes, junho 2001.)




Introdução

O que é Psicopedagogia?

É a área de estudo dos processos e das dificuldades de aprendizagem de crianças, adolescentes e adultos.
                   
A Psicopedagogia estuda o processo de aprendizagem e suas dificuldades, tendo, portanto, um caráter preventivo e terapêutico. Preventivamente deve atuar não só no âmbito escolar, mas alcançar a família e a comunidade, esclarecendo sobre as diferentes etapas do desenvolvimento, para que possam compreender e entender suas características evitando assim cobranças de atitudes ou pensamentos que não são próprios da idade. Terapeuticamente a psicopedagogia deve identificar, analisar, planejar, intervir através das etapas de diagnóstico e tratamento.


 Quem é o Psicopedagogo?
É o profissional preparado para atender crianças ou adolescentes com problemas de aprendizagem, atuando na sua prevenção, diagnóstico e tratamento clínico ou institucional.
O psicopedagogo identifica as dificuldades e os transtornos que impedem o estudante de assimilar o conteúdo ensinado em sala de aula. Para isso, ele faz uso de conhecimentos da pedagogia, da psicanálise, da psicologia e da antropologia. Analisa o comportamento do aluno, observando como ele aprende. Promove intervenções em caso de fracasso ou de evasão escolar. 

Psicopedagogo Institucional: é o profissional que
·        colabora na elaboração do projeto pedagógico, ajudando a escola a responder questões fundamentais referentes ao processo ensino-aprendizagem;
·        detecta problemas pedagógicos que prejudicam a qualidade do processo;
·        orienta pais, professores e demais profissionais nas  questões pedagógicas e psicopedagógicas;
·        socorre o aluno que esteja sofrendo... qualquer que seja a causa!
PsicopedagogoClínico: é o profissional que auxilia a criança e os familiares, em parceria com o estabelecimento de ensino, a minimizar ou eliminar as dificuldades de aprendizagem, a detectar suas causas e a desenvolver na criança suas potencialidades.
Como o Psicopedagogo pode ajudar uma criança com dificuldades de aprendizagem?

  • Conversando com a criança para auxiliá-la na compreensão e elaboração de suas dificuldades;
  • Brincando, fazendo-a aprender e desenvolver sua criatividade e capacidade simbólica;
  • Jogando, para que a mesma aprenda a lidar com as regras, desenvolva o raciocínio, a atenção e a concentração, aprendendo a ganhar e a perder.
  • Lendo, para que a criança conheça e saiba muitas coisas sobre a vida;
  • Olhando as tarefas e auxiliando nas dúvidas e correções, analisando e entendendo os erros para que a criança os compreenda e não volte a repeti-los;
  • Propondo atividades que desenvolvam habilidades e competências requeridas no aprendizado escolar;
                                         
  • Ajudando a encontrar a melhor maneira de estudar;
  • Conversando com os pais para que possam compreender e aceitar suas dificuldades;
  • Pedindo ajuda a outros profissionais, caso a criança esteja com algum problema que requeira tratamento;
  • Indo à escola e conversando com o professor, para que ele compreenda as causas das dificuldades da criança e possa ajudá-la e, ainda, possa trabalhar numa mesma unidade com o psicopedagogo;
  • Sugerindo que a criança troque de escola, se houver necessidade;
  • Criando espaço de aprendizagem, proporcionando condições para que a criança saiba o que lhe acontece, contribuindo então com a mudança no sentido da sua própria história.

domingo, 22 de maio de 2011

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